domingo, 9 de novembro de 2008

Ébria

O vento cinza e morno desta manhã
Me traz teu cheiro de anjo caído
Me toca a pele, boca, cabelos, roupa
Desenha em mim teu rosto com cara de nada.

O gosto na minha boca e o meu corpo fraco
São a ressaca que você deixou como marca
Assinatura tua na mulher de ontem, embriagada
Tão doidamente ébria de você, e nunca saciada.

5 comentários:

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

inveja mortal de ti!!!!
hehehehe

Anônimo disse...

tu também escreves muito bem!!
e ainda é prof. de filosofia!!!

oh!lord!

Anônimo disse...

Olá Juliana,
Como vai?
Adorei seu blog também. E sou eu mesma quem vc viu na taverna!
Obrigada pelos elogios... :)
Beijos!

Anônimo disse...

Muitoo bom, você consegue ir até a caverna escondida lá embaixo do oceano com suas palavras. Nos vemos por lá! ;)