domingo, 15 de fevereiro de 2009

São raros os ruídos desta tarde

Mas tantas as saudades e os delírios

E eu penso em tantas tardes vividas

E manhãs e noites e coisas sem sentido


Em tudo, sempre eu e a eterna busca

Por uma vida boba,

Por um sorriso tolo,

No espelho das vidraças de todas as ruas

De todas as esquinas do meu mundo.


Mas meu sorriso é um esboço de um desejo

E a minha vida é um filme em preto e branco

Minhas saudades são passados tão presentes

E o meu presente é um presente que eu não abro.

Um comentário:

Unknown disse...

Um poema sem o famoso lirismo da professora, mas que traz uma introspecção impressionante, adorei meesmo. Você sabe o que escreve ;)