Calor do fogo, que derrete a cera do tempo
A cera em que me moldo e me refaço
em cada momento
Calor do fogo e sua pressa em consumir
Em clarear, reacender e destruir
Calor do fogo, a minha prece
a te contemplar
sem te entender, busca somente imaginar
A sua história, perdida no tempo
Que em mim se molda e se refaz
a cada momento.
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
A dança
Enquanto o toque violento
Passeia o corpo viril
Borboletas dançam sem pressa
No voo mais ébrio de suas vidas
brincando
Pensando ser fadas e deusas e elfas
temendo metamorfoses
E o nosso tempo brinca
em passear no vento
Batendo as asas sem ritmo certo
E a nossa dança vibra
Pelo céu de todos os espaços
Criando novos sóis e luas
e todos os astros.
Passeia o corpo viril
Borboletas dançam sem pressa
No voo mais ébrio de suas vidas
brincando
Pensando ser fadas e deusas e elfas
temendo metamorfoses
E o nosso tempo brinca
em passear no vento
Batendo as asas sem ritmo certo
E a nossa dança vibra
Pelo céu de todos os espaços
Criando novos sóis e luas
e todos os astros.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Santa Maria
É hora de contar os corpos, mais uma vez
Os mesmos rostos, mas hoje um novo lugar
Hora de olhar os olhos atônitos
A pele rasgada
Os restos de uma beleza roubada.
E em cada expressão, um livro de poucas memórias
Um atlas de sonhos deixados pra nunca mais.
É hora de ler nos jornais, mais uma vez
A mesma notícia, mas hoje tantas histórias
Hora de olhar e ver, sem cerimônias
Verdades inglórias
A vida como é.
E em cada nome e sobrenome
Um acordar do sonho
Um desvelar de um mundo decadente
Disfarçado por carnavais.
Assinar:
Postagens (Atom)