quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Crianças em teus olhos

Tuas crianças, eu amo como filhos
Sem perigo iminente ou ameaça possível
Esses teus brinquedos sérios, segredos adultos
Esses teus risos descontrolados.

São teus olhos amigos
Que sem saber onde pousar
amansam ares.

Teus olhos lentos
Que sem se darem conta
erguem ondas.

Par de coisas tuas que amo
Tuas crianças que habitam olhares
Essa tua paranormalidade
Que se sabe louca, que brinca escondida
No fundo das íris de uniformes negros,
tuas professoras.

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